E. E. Antônio Adolfo Lobbe

LOCAL: Escola Estadual Antônio Adolfo Lobbe
DATA: maio de 2018
QUANTIDADE DE PARTICIPANTES: cerca de 200 alunos de Ensino Fundamental I

A segunda oficina realizada utilizando-se do jogo Agentes Urbanos e Cidade Participativa foi com alunos do ensino fundamental I, na Escola Estadual Antônio Adolfo Lobbe, também em São Carlos. Foi um desafio, visto que a atividade foi aplicada com todas as turmas da instituição, 10 no total, do primeiro ao quinto ano, com cerca de 20 alunos em cada uma. Nesta ocasião, também foi realizada uma apresentação da Cartilha da Cidade e montou-se uma exposição no pátio coberto da escola (que foi mantida por cerca de uma semana). Com os primeiros anos, o grupo decidiu apenas apresentar a maquete e propor um debate em torno desta. Foi estipulado um tempo para que as crianças pudessem interagir com os blocos de edifícios e árvores. Destaca-se que um dos alunos, inclusive, reposicionou todas as árvores da maquete para que todos os quarteirões fossem arborizados. Ao final de cada atividade, o grupo conversou com os alunos sobre as ações propostas para a nova cidade e foram levantadas questões vinculadas ao uso misto, ao caráter público dos parques, buscando, sobretudo, reconhecer a percepção dos alunos a respeito dessa forma de representação do espaço urbano, ou seja, como “liam a cidade”. Com os anos seguintes, foi de fato aplicado o jogo Agentes Urbanos e Cidade Participativa. Durante a realização do jogo, optou-se por adaptar alguns dos seus elementos do jogo, conforme o desenvolvimento em cada turma. Dentre as turmas iniciais do ensino fundamental observou-se, por exemplo, a dificuldade em incorporar os distintos agentes urbanos, visto que o debate se desenvolveu com base em interesses comuns aos colegas ou segundo o ponto de vista de cada participante. Com esta faixa etária, a interação com a maquete se mostrou bastante intensa e construtiva. Embora cada turma tenha recebido apenas uma situação-problema como mote do jogo, os alunos identificaram outros problemas para os quais propuseram soluções.
Foi depois desta atividade que o grupo decidiu que seria importante realizar versões diferentes do jogo para diferentes faixas etárias. Também definiu-se que as Situações-problema, para os alunos do ensino fundamental II em diante, seriam apresentadas todas concomitantemente, para ampliar as discussões ao longo da atividade e representar o caráter real das cidades, com diversas questões a serem debatidas e resolvidas ao mesmo tempo. Também foi proposta uma versão distinta da oficina para os alunos do 1º ano, a qual seria utilizada também com os alunos de creche e/ou com alunos com idade inferior aos sete anos.